Eu não sinto mais falta da posição fetal
Acolhida pelos braços
O cheiro que tinha no quarto...
Brigava até pelas cobertas.
Sei que sentias vergonha de mim
Por eu ser assim
Sempre tão eu mesma.
E mesmo naqueles dias
O cume da felicidade...
Eu sentia medo.
Até mesmo da porta que batia com o vento
Dizia que era só raiva.
Deitada,
a persiana semi-aberta
Nua entre os vizinhos silenciosos.
O cheiro da canção de ninar...
Era a proteção.
Agora, o desalento.
Exponho sentimento nenhum.
O mesmo diálogo do nosso monólogo.
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