21 de dezembro de 2009

Voltei. Será?

Quero voltar.

Por favor, não me entenda mal. Sei que adoras o meu jeito, o modo como junto os fatos, como dedilho as palavras, como torno algo banal em sério. Mas, simplesmente, não consigo continuar a fazer isso.

Sabe toda aquela história de tempo? Pois é. Caí na armadilha... Desorganizei, joguei fora, dormi demais... Talvez tenha cuidado mais do meu eu. Do que é só meu.

Acontece que quando menos espero o turbilhão volta. Vômito iningolível (meio neologista) de pensamentos e reflexões.

Quer saber a verdadeira razão?
Prefiro a tinta: Azul, preta, rosa, verde, mil cores. Voltei para os caderninhos escondidos das gavetas.

Eu sei. Eu sei. A atualidade busca o tecnológico. O digital. Os olhos ardidos com a tela luminosa. Só que eu sou retrógoda, entendeu? Gosto da letra deformada, do abajur aceso às quatro da manhã, da mão dormente, folhas rasgadas. Insônia curada unicamente com desabafo. Pra mim mesma. Mais ninguém.

Talvez volte a escrever sobre os problemas do planeta.
Quando descobrir a qual pertenço.

Não! Não estou triste, deprimida ou louca. Não me interpreta mal.
Só fiquei na minha, sabe?

Doses moderadas de prozac fictício.

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