29 de março de 2009

Zé e a terceira lâmina

Na última sexta-feira tive uma experiência um tanto psicodélica. Acompanhei minha mãe ao show do Zé Ramalho, cantor paraibano, que iniciou sua carreira no início dos anos 70. Eu e pouco mais de 300 pessoas curtimos de perto toda a energia e as performances transcedentais da pista do Teatro do Bourbon Country. Não precisa dizer que eu era uma das mais novas ali presente. Porém, mesmo não conhecendo a fundo toda a sua obra, me senti privilegiada de poder entender melhor a cultura popular brasileira.

Zé Ramalho é na verdade um nordestino muito doido, que expressa nas suas letras meio sem pé nem cabeça, críticas sociais da miséria e seca do cangaço. Vestindo roupa roxa inteiramente bordada com sóis, luas e estrelas estilizadas, ele interpretou além das suas, músicas do célebre Bob Dylan. Todas traduzidas para o português, o cantor tentou manter as letras fiéis e o ritmo erudito de sempre. Foi inesquecível.

Zé Ramalho me mostrou que ainda há cultura brasileira boa, sim. E mais: temos todos histórias e ideias muito parecidas.

Não há idade para Zé Ramalho, ele é de todos os tempos.


Clica aqui se gosta de ir além!

3 comentários:

Unknown disse...

Sou fã do Zé! =D
Beijo

Unknown disse...

dá-lhe zé!! hahaha ai lu teu blog ta demais, amay

Unknown disse...

é a abreu